Procurando

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Adeus, Ano Velho...

Hoje. Não quer dizer não porque foi de sim que chegou até aqui. Respira, descansa, sorri. Ama.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Será?!

Elle pourrait dire que rien n'a changé. Menteuse! Et qu'est-ce que c'est tout ça alors? Pourquoi est si difficile admettre que ça va? Ça va aller on lui a dit. C'était à ça qu'elle a pensé pendant tout ce temps et maintenant que les choses vont bien, qu'elle est tranquille... les cauchemars insistent. Il faut laisser tomber cette pensée française. Râleuse! Elle est partie pour se retrouver et peut-être vivre à la limite des situations, des cultures la fait penser qu'il faut se dire calme-toi. Permettre le cocon de s'ouvrir. C'est fini le temps où les gens pouvaient la blesser. Elle veut croire à ça.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quase 15 meses...

Ela também escolheu há algum tempo. A frase sussurada rapidamente no escuro do cinema e o temor de que talvez  não fosse o bom momento. Desde que aterrisou naquela manhã nublada no que seria o cenário concreto/real para ambos. Quando permitiu que ele entrasse em sua vida. Ela escolheu quando entrou na vida dele... de mala e cuia! Ela escolheu quando quis fazer tudo continuar dando certo. Ela escolheu e sabe que também a escolheram. Sabe sim!

sábado, 6 de novembro de 2010

"Que faire? Parler ou bien se taire?"

Gostaria de dizer que se sente bem, feliz... mas o medo de admitir esse estado de paz a transtorna. Por isso cria impecilhos, inventa problemas, reclama da situação. Não quer pensar que assim está bom. Não quer pensar que não pode ter mais. A cabeça gira. Toma decisões a cada 5 minutos. Muda de opnião constantemente. É preciso movimento. Não quer parar. Ela sabe disso tudo, por mais que se faça de desentendida. O problema só está em querer o impossível. Querer que a distância não exista, que as dificuldades não a endureçam tanto. O problema está em exigir demais de todos, de tudo. A pobrezinha - que se faz de coitada para quase ninguém - segue em frente sem deixar de pensar que talvez seja o momento de ser menos rígida. Com ela mesma.

domingo, 31 de outubro de 2010

Cansadíssima

Não. Chega. Basta. Sabe quando já deu o que tinha que dar? Pois então. Talvez eu esteja sendo radical demais (como sempre fui). Entretanto ficou insustentável e não quero admitir, mas estou bem melhor sem isso tudo. Já provei e sei bem do que estou falando. Então bye bye redes sociais virtuais. E já foi tarde!

sábado, 16 de outubro de 2010

Aham... sei.

A mania de querer tudo ao mesmo tempo numa união impossível da totalidade me deixa sem fôlego. Faz-me querer mais até sem poder ter. A angústia do sentimento de impotência me amortece quando o que mais quero é ser sacudida. Mentira dizer que a calma se faz necessária. Portanto, só preciso me ver no olhar alheio para saber que o meu lugar ainda é ao seu lado. Respirar. Enfim. Em paz.

Vendredi

Et du silence - élément nouveau chez elle - il reste tous ces raisonnements qui font un bruit assez fort. Elle pourrait se dire oui, se laisser traîner par l'inconnu. Pourtant elle se méfie, se garde. En s'approchant, peut-être, on arrivera à distinguer un petit sourire sincère parmi les rires forcés de sa soirée singulière.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quoi de neuf?

Ce n'est pas tout à fait évident. Pourtant il me faut. Relire, retourner, recommencer. Essayer de me voir d'une autre façon. C'est dur prendre l'écart, ça fait mal d'avoir les questions quand on fait semblant de ne pas connaître les réponses. Malgré moi je veux changer le discours et pour ça il faut en travailler dessus. A la fin je me demande si ce n'est pas trop bête tous ces raisonnements. Laisser tomber n'est plus la seule option disponible.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Manhã, maldita matina

A sensação de impotência aumenta com a luz do dia. Prolongaria o estado de doce ser bem amado que à noite permite-se sorrir. Sim! Jogaria os cabelos para trás e soltaria um tumultuar de sons que deixa as almas mais leves. Pede para voltar a dormir, voltar à véspera onde o nascer do sol fazia-se distante. A realidade sufoca, a felicidade aprisiona e a liberdade habita a utopia do sono.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Erro

E antes que eu pudesse dizer tudo que se passa, as palavras já teriam perdido o sentido e o meu olhar não seria mais o mesmo. Antes que eu ousasse esboçar um sorriso, as lágrimas rolariam quente e doce na minha face. Antes que o pedido de perdão fosse aceito, eu o fereria mais uma vez porque não sei por quanto tempo mais sou capaz de suportar tamanha decepção.

Insônia

E quanto mais eu nego essa vontade louca que me consome os pensamentos, mais eu tenho a certeza do quanto a efemeridade das coisas me apavora. A auto-denominação foi suficiente até aqui. O problema - que eu tento me convencer de que é muito natural - está quando os clichês se fazem necessários. Saber para onde sopra o vento consola o coração desconfiado. Porém, pobre de mim que ao racionalizar o que ainda não se tem resposta, inquieta-se na noite clara.

Submersa

Queria eu ficar presa, inerte, esquecida no fundo do rio. Olhar para a superfície e saber que a saída ainda está longe... todas as imagens derrentendo na mão que tenta apreender a água em vão.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Medos, fobias e bizarrices

Eu tenho medo de pombos. Se eu dissesse que tenho medo de altura (o que também é verdade) a tua reação seria outra. Mas a verdade é que eu tenho muito medo de pombo. E quando chega a este grau a nomenclatura muda e podemos caracterizar isso como uma fobia (isso já não sei quem foi que disse). Não sei te explicar porquê (temo que a análise ainda será algo que eu deva fazer um dia), mas sei que mudo de calçada (passeio, segundo uma amiga de BH), que abaixo a cabeça e fecho os olhos quando eles passam, que dou gritinhos de horror se voarem muito perto de mim. Por isso sou considerada esquisita. Alguns não levam a sério e me acusam de "frescurite". Porém nada posso fazer. Tenho medo de pombos, ora!

Também não me sinto confortável com os manequins nas vitrines das lojas. Piora a situação se eles tiverem perucas, cílios e maquiagem. Esses dias eu andei reparando na ousadia dos fabricantes de manequins... estão todos lá tão magros, contentes, nas posições mais improváveis. Qual a diferença entre eles e um cabide? Digo, funcionalmente é a mesma coisa. Então por que colocar essas "pessoas" feitas de sei lá o quê vestindo roupas que nunca ficarão tão bem em nós quanto nelas? E não gosto nada quando há famílias inteiras de manequins mostrando que para sermos felizes é preciso ter a nova coleção primavera-verão.

Eu não consigo matar baratas. E não é por dó. É que tenho tanto medo - uma vez uma correu atrás de mim enquanto eu tentava liquidá-la e desde então nunca mais fui a mesma - e nojo daquele barulhinho que faz quando nós pensamos que elas morreram (pois baratas são imortais!), que eu simplesmente grito e peço por socorro. Pelo menos isso eu sou culturalmente permitida a fazer já que sou mulher.

Também não gosto de ver cachorros andando sem coleira por aí, pulo alto se escuto um trovão e nem me atrevo a sair de casa se o vento faz barulho.

Daí, quando era bem guria eu pulava na cama dos meus pais e sabia que nada de mau poderia me acontecer. Também costumava cheirar o sovaco (essa palavra é muito boa!) da minha mãe que me deixava aninhada ali por horas no meu sono mais sossegado. Hoje em dia eu tento conseguir esse mesmo efeito pagando os impostos, rezando para um Deus que ainda não estou bem convencida da sua existência e recebendo carinho no lóbulo da orelha.

Com o pé esquerdo

Segunda-feira ruim. Maldita! A dieta não foi começada, a academia negligenciada. Os projetos tornam-se pesados... fardos pessoais que não quero mais pensar. E lá dentro uma vozinha dizendo que não posso, que não tenho o direito de reclamar. Como proceder então? Viver essa felicidade constante me aprisiona, me apavora. Quero ficar quieta, calada, sozinha. Quero poder ser infeliz, incompleta, humana por algumas horas.

domingo, 13 de junho de 2010

Sorbonne

Culpa, te quero longe daqui! Agora a certeza do que eu tanto esperei. Pretensão, arrogância?! Nada disso... o meu sorriso incomoda quem não me atinge. E no final das contas eu estou em paz comigo mesma.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Toda eu

Eu não vim atrás de respostas. Embora, por muito tempo eu só quisesse saber porquê. Não vim para pedir explicações, pois o tempo me ensinou que nunca as terei. Não vim por fraqueza. Entretanto há dias que eu penso que é demais para mim. Eu vim para ter certeza. Eu voltei para terminar de curar as feridas. Eu estou aqui porque para algumas pessoas aqui é o meu lugar e o meu lugar será sempre ao lado delas. Eu vim para pegar tudo que eu deixei guardado por todos estes meses... todos aqueles pedacinhos tão necessários do meu quebra-cabeça. Eu voltei para poder dormir tranquilamente, para fazer os pesadelos irem embora, para sentir que agora tudo mudou e que eu tenho que deixar os anseios de lado. Eu vim porque tenho que parar de nomear tudo e de desconfiar da felicidade. Eu vim para me despedir de uma época e para começar outra. Eu voltei para dizer que eu nunca estarei longe o suficiente e que há horas em que não podemos mais deixar o tempo dizer. É preciso escolher. Por isso eu vim e por isso escolhi voltar para onde, por enquanto, é o meu lugar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

She's gone

As pessoas fazem escolhas. Algumas de caso pensado, mensuradas, milimetricamente desejadas. Outras simplesmente acontecem... no calor do momento, num piscar de olhos, quando nem percebemos. E ao escolhermos podemos errar. Não queremos. Ninguém gosta de errar, mas acontece. Nada mais natural que o erro. As escolhas são necessárias. Optamos por elas diriamente e é isso que nos faz levantar da cama todos dias. As escolhas envolvem outras pessoas além de nós mesmos. Passamos a decidir pelo outro, a julgar e a achar o que pode ser melhor não apenas para nós. Escolhas se baseiam em sentimentos, experiências passadas, planos futuros e ações presentes. Hoje eu fiz uma escolha. Não sei se estou certa. Porém,  de uma coisa eu tenho certeza: só o tempo pode dizer se, no final das contas, é bom não querer se importar tanto e ser menos altruísta.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Voltando

Devagar para ela não se assustar. Admite que até seja melhor rehabitar o comum. Vem por saber que não quer ficar mais longe do que se fez. Ansiosa sim, senhor!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Para mim

E quando vejo todas aquelas letras juntas que dão sentido para os olhares compartilhados, sinto-me envaidecida, orgulhosa. Gosto de ler, reler, voltar aos versos e de imaginar tua voz sussurrando ao meu ouvido. Nossa linguagem. Tudo é a gente e ao mesmo tempo são apenas frases que as endereço a você, meu muso por assim dizer... "em sonho e você tentasse fechar / os meus olhos com tuas palavras" e assim permanecerei. Além do sonho onde existe a nossa realidade doce e caótica.

terça-feira, 23 de março de 2010

Ça gratte!

E é uma coceira que não passa. Não dá trégua nem um minuto e ao invés de achá-la chata começa a gostar dessa insistência sensorial. Fica quietinha, tenta não pensar muito. Mas não consegue. Seria ir contra a natureza, a sua natureza ansiosa, curiosa, intensa. Então fica por lá se coçando e pensando em amanhã, semana seguinte, no próximo mês. Quando vai se deitar passa todos os diálogos na cabeça, cria um roteiro da própria vida, dirige suas vontades com a doçura romântica de sempre.

domingo, 14 de março de 2010

Pour toi mon coeur

Je songe. Parmi mes pensées, je choisis celle-ci qui n'existe pas encore. Pourtant elle est la plus sûre, la plus nette. Je nous vois ensemble, côte à côte, tu prends ma main et seul le ciel témoigne notre bonheur. Le même bonheur silencieux dont mes yeux te parlent... qu'est-ce qu'il y a? Rien, je te réponds. Je n'ai plus envie de te laisser. Je profite la chaleur de notre lit pour me défaire de mes peurs. Demain on sera encore ici: dans mes désirs les plus chers. Bonjour, mon amour.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Uma prece

Ah, Insensatez... loucura diária, companheira de jornadas. Deixe-me hoje, deixe-me só apenas um momento para que eu possa me lembrar o porquê da renúncia, o motivo da revolta e o objetivo da luta.

Prelúdio nº1

É preciso mudar de atitude. Fazer como se fez há oito meses: parar, respirar, pensar, tentar ver a situação de outro ângulo. Não é muito diferente. Acabará admitindo que não pode mais continuar. Mas dessa vez precisa ir até o fim. Nada de arranjar desculpas no meio do caminho!

É preciso se concentrar. Saber que é capaz como já foi provado outras vezes: fechar os olhos, inspirar, sentir onde realmente ainda dói e cutucar a ferida. Sim. É preciso ir lá dentro, bem fundo... até o coração voltar a sangrar. É preciso não ser tão teimosa, mais auto-suficiente e virar a página. Não se sente muito à vontade, tem medo (e alguma vez ele a deixou?) e um nó constante na garganta.

É preciso olhar para trás para se lembrar do quanto foi difícil. É preciso querer, unir as mãos e pedir. Suplicar bem baixinho para que só ela ouça e entenda que a hora chegou. De novo.

Aurora

Hoje apaga todas as luzes para que ainda possa haver escuridão. Mansa conta o tic-tac do relógio esperando nascer no leste o seu amor. Fecha os olhos, volta a dormir. A hora deles ainda não chegou.

Noite fria

A felicidade tem seu preço, mas quem está disposto a pagá-lo? Venderia a alma, se assim pudesse ser, para sentir o mel cobrindo-lhe os olhos. Não é preciso muito. Apenas o suficiente para fazê-la cair no sono.

Apenas um gole

O fundo doce do copo avisa-lhe que o fim está próximo. Cola os lábios contra a borda e tenta se refazer no calor familiar dos sonhos. E quando termina de engolir tudo que a nutria... só encontra pó.

Ainda chove

Dos olhos castanhos já não há o mesmo brilho. Observa as pedras frias e sente-se sozinha. Teme o presente, planeja o futuro. É difícil suportar o peso branco. Olha para os lados... tão perdida! Queria diluir-se nas gotas de incertezas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Te cuida, Flor!

Cresceu. Minha pequena já toma as suas próprias decisões, já caminha sozinha e eu que sempre cuidei fico de mãos atadas. Não cabe a mim dizer como deve ser feito, não posso mais brigar ou proibí-la de nada. A distância traz a saudade, mas também a preocupação. Não consigo ser de outro jeito... sou a mais velha, a mais chata, quem sempre teve as responsabilidades. Meu coração fica apertadinho, sinto falta dos dias de pijama, das risadas, das lágrimas compartilhadas. Queria o cafuné querido, ficar fraca e fazer nada juntas...

Saudade sempre.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Se cair, levanta!

Não vai aceitar as provocações dos últimos tempos e muito menos achar que é assim que deve ser. Aprendeu desde cedo: quem tem a pena é que escreve a história. Agora não vai ser diferente. Destino coisa nenhuma! Escolhas pensadas, mensuradas pela ânsia de viver da forma que acredita. Difícil... muito difícil. Porém agora está um pouco mais preparada e mesmo que tenha vontade de deixar pra lá já não pode mais. Está envolvida até a alma, apaixonada pela loucura diária que é o seu pequeno mundo. Um caos calculado mesmo quando não desejado. E só sabe dizer que tem fome, que tem sede, que ama, que sente!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ai, Doutor...

Bom dia. Eu tenho hora marcada às 9h15. Sim, claro. Queira me seguir, por favor.


E lá na saleta eu falaria de todos os sintomas, desde quando me sentia daquele jeito e ele me olharia por cima dos óculos quadrados com uma atenção particular. Anotaria tudo que eu fosse dizendo e por fim diagnosticaria:


Você sofre de "não-sei-o-que-fazer-da-minha-vida". É muito comum em pessoas da sua idade, ele tentaria me acalmar. No entanto o tratamento é muito simples. Vou lhe receitar essas pílulas que devem ser tomadas 3 vezes ao dia durante 1 semana. Pode comprar com este nome aqui. Sabe como é, né?! O genérico é sempre mais barato.


E eu sairia feliz da vida me sentindo bem mais disposta.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I hate you

E até quando a gente vai fingir que concorda com essa distância toda? Que somos altruístas o suficiente para deixarmos cada um seguir seu caminho? Mentira! Você sabe disso. E a falta provocada pela sua presença constante nos meus pensamentos deixa essa dorzinha latente dentro do meu peito. Você estava certo: amar é querer estar perto. Mas eu não poderia admitir isso... seria ainda mais difícil partir. E para não perder o hábito, para não mudar os papéis, eu falo neste tom intransigente. Neste mesmo em que levanto uma das sombrancelhas e digo categoricamente: quando é que vamos estar juntos novamente?!

Curada

Estava inteira. Pela primeira vez sentiu que estava bem. Já havia esquecido o quão boa era essa sensação. Quis sorrir, quis cantar, quis dançar. Pegou o casaco e saiu. Um vento gelado veio beijar-lhe o rosto, o céu estava cinza. Não era coincidência, não era destino. Foi sua escolha. Escolheu por acreditar que juntos seriam extraodinários. Exigia muito de ambos, porém não mais que exigiu de si mesma durante todo este tempo. Sentou-se no banco do parque. O parque estava vazio e ela, pela primeira vez, não se sentiu mais só.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Reflexões de um domingo

Olhando pela janela viu o enredo do futuro. Ali, refletidos, estavam todos aqueles que sempre habitaram seu coração. Olhou o passado e dos olhos marejados saiu uma lágrima libertadora que alcançou rápido seu sorriso. Não podia mais se esconder atrás daquela postura dura e impenetrável. E então lembrou da risada dele, dos olhos que falavam-lhe que acabou, que ela finalmente podia descansar sem medo deitada ao seu lado. Neste momento um pássaro cruzou o céu.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Porque é você e ninguém mais

Se tivessem feito como manda o figurino, se tivessem esperado para terem certeza de que não iriam se decepcionar mais tarde, se tivessem deixado pra lá e escutado a voz da razão, não haveria texto, não haveria toque, não haveria frisson, não haveria histórias. São tantas, são muitas e a memória seletiva nunca falha nestas horas. Conheciam o script. Não era a primeira vez de nenhum dos dois e justamente por já conhecerem toda a ladainha acharam melhor começar tudo às avessas, tudo torto como dizem. O engraçado é que assim, visto desse ângulo, exatamente agora... nunca pareceu tão certo. Tudo se encaixa! E a vontade é de gritar aos quatro ventos a felicidade recém-conquistada! Dizer que já sente falta e que conta os dias para se ver nos olhos amados novamente.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bonne Année

Com o calar dos fogos

O afagar dos corpos

Palavras sussurradas 

No escuro do quarto

Os sons tomam forma

Das mãos unidas

Teorizando o futuro

Sem querer ir embora

Confessam

Segredos

Sentimentos

Vontades

Um suspiro

Um arrepio

Assim

Reticente e agradavelmente inesperado.